Miscelânea

O Olhar Brasileño

por Dan Machado

fotoÉ engraçado e, ainda assim, perfeitamente compreensível como o brasileiro mesmo morando em um país de dimensões continentais – e por isso um Brasil cheio de outros “Brasis” – ainda consegue se admirar como uma criança em seu primeiro dia na escola, quando em outro país pela primeira vez.
Faz um mês minha irmã Nathália e sua amiga, Ana Luisa, estiveram em Buenos Aires pela primeira vez. Para minha irmã era a primeira experiência fora do Brasil! Podem imaginar como ela estava nervosa, né? Detalhes como esquecer de declarar a máquina digital a deixavam apreensiva. Mal sabia ela que no seu caso isso não seria necessário; a máquina da minha irmã tem menos pixels do que a câmera do celular de uma menina de sete anos.
Como eu disse, a máquina passou. Mas na fila para o embarque, um pequeno inconveniente: um hermanozinho de seus dezesseis anos encontrava-se, peralta, na fila ostentando em sua bagagem de mão duas garrafas de dois litros de guaraná. Para os não viajados como eu, há ,desde 2007, uma norma da Anac que proíbe o transporte de líquidos em recipientes de mais de 100ml, para voos internacionais. É o terrorismo interferindo na vida do argentino médio. Dizem que, com muito custo, finalmente os guardas da alfândega conseguiram contornar a situação fazendo-o trocar suas garrafas por um camisa do Boca; a vigésima sétima de sua coleção.

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